Assessoria dá total suporte para o corretor

Assessoria dá total suporte para o corretor

O Clube dos Corretores de São Paulo reuniu nesta terça-feira, 19, em um evento ao vivo, as assessorias que integram a Aconseg-SP para mostrar como o trabalho dessas empresas ajudam o corretor de seguros. Jorge Barbosa, da Valoração Seguros; Roberto Benedito de Oliveira, Activia Assessoria de Seguros e Nilson Barreto, NBA Assessoria, conversaram com o mentor do clube, Evaldir Barbosa.

Evaldir lembrou que o setor de assessorias, em 2020, registrou crescimento de 12%. “São 30 mil corretores cadastrados e um faturamento que atingiu R$ 2 bilhões de reais, 12% maior que o ano anterior”, disse.

Para Jorge Barbosa, o ano de 2021 apresenta uma grande oportunidade de crescimento para as assessorias. “Estamos trabalhando muito nessa pandemia. Pensei que fôssemos perder produção, mas pelo contrário. Conseguimos ajudar os corretores a produzir mais”, afirmou. Ele ressaltou que esse ano deve ser melhor porque já há uma adaptação ao novo modelo. 

Roberto Benedito lembrou que a Aconseg-SP (Associação das Empresas de Assessoria e Consultoria do Estado de São Paulo) vem realizando um excelente trabalho nas gestões e isso fez com que a entidade ganhasse visibilidade e crescesse. “São 33 associados hoje e o  corretor trabalha com a assessoria pela seleção de seguradoras que trabalhamos”, disse.

Ele explicou que ao trabalhar com as assessorias, o corretor consegue ter acesso maior a grandes seguradoras e isso representa pra ele melhor administração do tempo. “Promovemos treinamentos eficazes e sempre procuramos oferecer um sistema onde o corretor possa fazer só a prospecção”, disse. 

Por seu lado, Nilson Barreto destacou que, além do crescimento da entidade, houve a mudança do mercado. “O corretor que trabalhava com uma companhia, hoje tem 2 ou 3 seguradoras com as quais ele se identifica mais e as outras, ele procura uma assessoria para trabalhar junto”, afirmou.

Para ele, o corretor não consegue assimilar as condições gerais de 10 companhias, por isso, ele procura centralizar o trabalho em poucas seguradoras e busca uma assessoria que possa dar suporte ao seu trabalho. “Por isso, as assessorias conseguiram crescer no volume de corretores. O mercado exige que o corretor faça um mix de carteira diferente. Nos últimos anos houve redução de prêmio de ramos como residência, empresarial. O corretor tem que explorar seus clientes e se ele não tirar um dia para falar com eles dos outros setores, não atinge o objetivo”, ressaltou.

Evaldir quis saber dos participantes sobre o efeito da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no trabalho das assessorias junto aos corretores, já que elas têm um contrato de confiabilidade já que detêm as informações da carteira dos corretores. 

Jorge Barbosa lembrou que o corretor trabalha direto com a companhia. “Eu não tenho acesso ao código dos corretores na companhia. Para a assessoria, essa questão da LGPD não terá efeito”, analisou. Para ele, se uma assessoria  tem o acesso direto com os corretores isso é preocupante e elas devem se precaver para que nada aconteça com os corretores. “Temos uma imagem no mercado. As assessorias são representantes das seguradoras e é importante que os corretores saibam disso. Somos responsáveis por 90% do que acontecer”, disse.

Roberto contou a experiência de sua assessoria. “Aqui cada funcionário assina um termo de confidencialidade. O que fazemos é um apoio ao corretor na parte operacional e comercial. Não tenho uma preocupação pelo uso de dados porque é o próprio corretor de seguros que me passa. Para a assessoria, não creio que teremos qualquer tipo de problema”, afirmou.

Eles ainda discutiram sobre sobre sucessão familiar. “Tenho notado que muitos filhos de corretores estão se unindo à corretora. Coisa que no passado não víamos. Têm seguradoras que promovem encontros para que se propaguem os sucessores”, disse Roberto.

O mentor do clube contou que no seu caso, os filhos assumiram a corretora e a sucessão foi feita de maneira programada e pensada. Já Jorge Barbosa disse enfrentar esse problema já que os filhos não se interessam tanto pelo negócio. “Tento motivá-los, mas ainda não sei o que fazer”, admitiu.

Eles disseram que costumam alertar os corretores para esse problema. Evaldir Barbosa disse que pode, futuramente, organizar um evento no clube dos corretores voltado para os filhos como forma de estimular a participação nas corretoras. 

 

Fonte: Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo

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