Brasileiro tem dúvidas sobre reformas

Brasileiro tem dúvidas sobre reformas

Diversos assuntos preocupam os brasileiros, mas um deles é de extrema importância porque também diz respeito ao futuro: a previdência social. Assim como em outros países a previdência social brasileira tem problemas e especialistas dizem que é urgente que a sociedade tenha consciência de que é preciso fazer mudanças agora para evitar dificuldades futuras. Mas afinal, esse problema tem solução? A sociedade brasileira está consciente sobre esse assunto?

Pesquisa feita pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) com o instituto de pesquisa Ipsos com 1.500 pessoas com mais de 23 anos, de todas as classes sociais e em todas as regiões, entre os dias 21 de julho e 4 de agosto, mostra opiniões contraditórias dos brasileiros: 66% dos entrevistados são a favor de uma idade mínima para aposentadoria em face ao envelhecimento da população, mas 76% não concordam que isso signifique que elas se aposentem mais tarde. Só 30% concordam que quem quiser se aposentar mais cedo receba benefícios menores.

O brasileiro acha que homens se aposentam em média aos 64 anos mas deveriam poder se aposentar aos 58. No caso das mulheres, a idade percebida é de 58 e a idade desejada é de 53 anos.

Além disso, a pesquisa mostrou que o assunto não está na pauta da maioria: 44% das pessoas desconhecem as propostas de reforma em discussão pelo governo do presidente interino Michel Temer. As propostas do governo giram em torno de itens considerados prioritários: idade mínima, diferença entre os sexos e diferença entre as profissões.

No momento, o desconhecimento gera pessimismo. Entre as pessoas que ouviram falar sobre mudanças, 50% preveem pouca ou muita diminuição de direitos, número que sobe para 64% entre aqueles que não estão informados.

O envelhecimento da população brasileira – a expectativa de vida no Brasil hoje é de 75 anos – é considerado uma das razões para o aumento de gastos da Previdência que fica atrás dos gastos com pagamento com juros.

A definição de uma idade mínima igual para homens e mulheres é apoiada por 64%. As mulheres hoje vivem mais do que os homens. O aumento de impostos como alternativa às reformas é rejeitado por 68% dos brasileiros.

 

Fonte: CQCS

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