FenaPrevi sugere que corretor invista forte na capacitação

FenaPrevi sugere que corretor invista forte na capacitação

O presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), Edson Franco, afirmou, em entrevista exclusiva ao CQCS, que o corretor de seguros deve investir forte na capacitação para melhor aproveitar o grande potencial que a previdência complementar oferecerá nos próximos anos. “Esse é o grande desafio para que o corretor seja capaz de discutir o planejamento da vida financeira do cliente, oferecendo alternativas de seguros e de previdência que possam gerar a complementação de renda que ele vai precisar no futuro. A mensagem é investir na formação”, assinalou o executivo, durante um intervalo do VIII Fórum Nacional de Seguro de Vida e Previdência Privada, que a Federação realizou nesta terça-feira (23/08), em São Paulo.

Ele acrescentou ainda que as empresas do setor estão comprometidas a ajudar nessa maior capacitação no processo de vendas, para que seja mais adequado às necessidades dos clientes.

Quanto ao debate sobre a reforma na Previdência Social, Edson Franco revelou que a FenaPrevi defende que a discussão seja vista sob dois aspectos. O primeiro deles é relativo aos necessários ajustes no sistema, com a adoção da idade mínima para aposentadoria e a desvinculação dos valores dos benefícios do salario mínimo. “Isso precisa ser feito com urgência pois se reflete no problema fiscal, que não será resolvido sem a reforma na Previdência”, salientou

A Federação sugere ainda que sejam adotadas novas regras para a aposentadoria de “novos trabalhadores”. Este novo modelo previdenciário deve englobar responsabilidades do Estado, das empresas e dos indivíduos, com um modelo de repartição combinado com pilar de capitalização individual, que permita a complementação do beneficio, com o valor do beneficio tendo relação direta com a soma acumulada.

Ele citou ainda pesquisa sobre o grau de conhecimento do cidadão comum sobre a reforma da Previdência, a qual sinalizou dados “surpreendentes”, como o fato de 44% das pessoas entrevistadas nunca terem ouvido falar dessa questão. “Outa informação relevante foi que, apesar de manifestar o desejo de se aposentar cedo, a maioria das pessoas diz que acha irá se aposentar perto dos 64 anos. Isso mostra que, de certa forma, já existe na sociedade a consciência de que há um problema que vai afetar a aposentadoria das pessoas”, frisou.

 

Fonte: CQCS

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