Insurtechs podem ajudar o consumidor?

Insurtechs podem ajudar o consumidor?

Seguro por assinatura, vistoria pelo celular e aplicativos que oferecem prêmio ou dinheiro pela indicação de novos clientes já são realidade no setor de seguros graças à chegada das insurtechs. A revolução que essas empresas estão provocando na operação de seguros será um dos assuntos discutidos no evento “Insurtechs”, que a Associação Paulista dos Técnicos de Seguro (APTS) e a Escola Nacional de Seguros (ENS), realizarão no dia 28 de maio.

Beatriz Rocha Pinto, porta-voz do Comitê de Insurtechs da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), entidade que está mapeando o ecossistema de insurtechs no País, apresentará um panorama desse segmento. “As insurtechs contribuirão de forma relevante para o crescimento e transformação do setor. Além do alcance de nichos atualmente não explorados, trarão para o mercado segurador novas referências de experiência com o consumidor”, diz.

Henrique Mazieiro, co-fundador do Grupo Planetun, avalia que essas empresas podem não apenas melhorar a experiência do segurado, como também reduzir custos para as seguradoras. “As insurtechs vêm ganhando cada vez mais força no mercado ao desenvolverem inovações que chegam para suprir ineficiências do setor”, diz. No evento, ele apresentará as soluções criadas pela Planetun, que facilitam e agilizam processos e negócios por meio do uso de ferramentas inovadoras.

O plano de assinatura de seguros residencial da Kakau Seguros será apresentado pelo CEO da empresa, Henrique Volpi. “Vamos falar sobre a Anna, um chatbot que criamos e que, através de machine learning, aprende a cada atendimento realizado, interagindo de forma natural com cada cliente”, diz. Outra novidade é o produto recém-lançado voltado para smartphones novos e usados, que a empresa aposta como diferencial de mercado.

O jornalista Antonio Carlos Teixeira, que é assessor Executivo Estratégico de Comunicação para Negócios de InsurTech, Seguros e Transição para Economia de Baixo Carbono, abordará o tema sob o aspecto da sustentabilidade. Na sequência, Italo Flammia, diretor da Oxigênio Aceleradora, irá explicar como funcionam os programas de aceleração, com investimentos e mentorias. “O mercado de seguros é um setor bastante tradicional e que, assim como todos os outros, precisa estar sempre atento às novas tecnologias e modelos de negócio”, diz.

Fonte: revista Cobertura

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