O mercado de seguros faturou R$ 93,5 bilhões de janeiro a outubro. Segundo dados da Susep, essa soma representa um crescimento nominal de 6,9% em comparação aos dez primeiros meses do ano passado. Em termos reais, houve um desempenho expressivo, bem acima da inflação acumulada entre os dois períodos comparados, que ficou abaixo dos 3%.

Esses valores incluem o VGBL, mas, não engloba o seguro saúde, que está sob a alçada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de previdência privada complementar aberta e a capitalização.

Já a taxa média de sinistralidade teve um ligeiro aumento, de 45% para 46%, entre outubro de 2018 e o mesmo mês no atual exercício.

Além disso, entre os dois períodos comparados, houve um crescimento de 6,5% dos sinistros ocorridos, para pouco mais de R$ 40,1 bilhões. Isso significa que, nos dez primeiros meses do ano, o mercado de seguros devolveu para a sociedade, na forma de indenizações, algo em torno de R$ 133 milhões por dia, incluindo finais de semana e feriados, ou ainda R$ 5,7 milhões a cada hora.

Já as despesas comerciais, que incluem as comissões pagas aos corretores de seguros, cresceram 10,5% entre os dois períodos, somando pouco menos de R$ 23,9 bilhões nos dez primeiros meses deste ano.