Proteção pirata: Sincor-SP aponta riscos

Proteção pirata: Sincor-SP aponta riscos

Fonte: CQCS

 

O presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, foi entrevistado no programa JR News, da Record News. O programa apresentado pelo jornalista Heródoto Barbeiro é transmitido para todo o país.

Barbeiro questionou o presidente do Sincor-SP sobre a diferença das associações veiculares e seguradoras. “Basicamente de regulação. O mercado de seguros é supervisionado pela Susep que se reporta ao Ministério da Fazenda, por isso é um mercado regulamentado e, por isso, oferece garantias ao consumidor”, esclareceu.

Ele detalhou como funcionam as companhias de seguros. “Elas devem apresentar modelos de subscrição regularmente à Susep, existem as reservas técnicas. O consumidor se sente amparado”, detalhou. Camillo disse ainda que é a fiscalização que garante o funcionamento do mercado.

Ele esclarece que a proteção veicular é um agrupamento de pessoas que querem substituir o seguro oferecendo uma pseudo garantia. “Não é fiscalizado por ninguém, não tem constituição legal”, afirmou. Além disso, Camillo lembrou que as associações não recolhem tributos e o consumidor não sabe que produto está adquirindo .” O contrato não é claro, é uma atividade ainda ilegal que não garante o consumidor em nada”,afirmou.

Consumidor fica exposto

Questionado sobre como a pessoa pode se proteger contra essas empresas, Camillo disse que é difícil já que eles usam a abordagem de venda com a terminologia como se fossem seguro. “Aconselho o consumidor acessar o site da susep ou mesmo o sincor-sp e ver se tem o nome. Não vai encontrar o nome de uma associação veicular”, garantiu.

Para ele, o consumidor está sendo levado ao erro já que tanto Procon’s quanto outras entidades de proteção ao consumidor estão com uma visão distorcida. “O seguro, dada a sua complexidade ainda não conseguiu chegar ao consumidor pelos meios digitais. Ele está baseado na confiança, por isso, o Corretor de Seguros é importante”, afirmou.

O dirigente lembrou ainda que associações não passam pelo corretor de seguros. “Eles fazem ações regionais, panfletagem. É assim que chegam ao consumidor”, descreveu.

 

Fonte: CQCS

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