Saúde: 80% dos segurados estão satisfeitos

Saúde: 80% dos segurados estão satisfeitos

Na abertura da segunda edição do Fórum Saúde Suplementar da Folha de São Paulo, nesta quarta-feira (5/12), foi divulgada pesquisa de opinião com beneficiários de planos de saúde realizada pelo instituto Datafolha. Entre os entrevistados, 80% consideram que os planos de saúde são ótimos ou bons. Os resultados indicam que o plano de saúde é o bem mais valorizado para 26% dos entrevistados, estando atrás apenas da casa própria (50%). Quando perguntados sobre ‘o que é mais importante para a sua vida hoje?’, aparecem nos primeiros lugares, família (42%) e saúde (38%), seguidos ainda de emprego (11%), educação (7%) e lazer (1%). 

“A maioria dos participantes da pesquisa está satisfeita com seu plano de saúde, o que não nos surpreende pois reiteradas pesquisas de diversas entidades, inclusive do setor público, trazem essa mesma conclusão. Ter acesso ao serviço de saúde com qualidade é um dos grandes objetos de desejo do brasileiro. A pesquisa também aponta caminhos para atender cada vez mais os anseios dos beneficiários, por exemplo: 88% dos entrevistados desejam transparência nas informações e acompanhamento médico mais individualizado. As operadoras estão investindo cada vez mais no cuidado coordenado dos beneficiários”, afirmou José Cechin, diretor-executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que integrou o painel ‘Propostas para reduzir custos e desperdício na Saúde Suplementar’.

Dos participantes da pesquisa sem plano de saúde no momento, 38% estão entre dois até quatro anos sem o serviço; 31% entre um e dois anos;  já 18% de seis meses a um ano. O principal motivo relatado é demissão (45%), seguido por falta de condições financeiras (36%) e ter deixado de ser dependente (9%). Os resultados ainda mostram que 45% dos entrevistados comprometem até 10% da sua renda com os planos.

“A pesquisa reafirma mais uma vez que renda e emprego têm relação direta na contratação desse serviço e que condições financeiras familiares é limitador para a aquisição ou manutenção do plano. O que me pareceu mais grave é que 55% das pessoas que têm planos de saúde comprometem mais de 10% da renda doméstica. Mas, a recuperação do número de consumidores de planos de assistência médica deve acontecer de forma gradual e dependerá fundamentalmente do desenvolvimento e fortalecimento da atividade econômica no país. A perspectiva para o próximo ano é positiva. O ano de 2018 já apresentou certa estabilidade no número de beneficiários apesar dos resquícios da crise”, analisou Cechin.

A pesquisa foi realizada na cidade de São Paulo, entre os dias 21 e 23 de novembro de 2018, com 810 pessoas –  638 com plano de saúde e 172 que tiveram plano nos últimos 4 anos.

Fonte: FenaSaúde

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