Seguro viagem supera patamar pré-pandemia

Seguro viagem supera patamar pré-pandemia

As contratações de seguro viagem no início deste ano superam o patamar pré-pandemia. Nos dois primeiros meses de 2022, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), vinculada ao Ministério da Economia, os negócios fechados resultaram em R$ 111 milhões movimentados. Em termos reais, ou seja, descontando a inflação, superaram em 7% o volume de vendas registrado no primeiro bimestre de 2020, período anterior à chegada da Covid-19 no Brasil.

Os dados mostram que, apesar da onda da variante Ômicron no início de 2022, houve uma retomada do turismo.

— Isso se deve a retomada da possibilidade de viajar a lazer e a negócios, somada à percepção de necessidade de se prevenir e se proteger reforçada pelo pandemia — diz Ana Flávia Ribeiro Ferraz, presidente da Comissão de Produtos de Risco da Fenaprevi, explicando sobre o produto:

— O seguro viagem tem como característica ser muito personalizável: valor e cobertura. Mas, em geral, traz cobertura de acidentes com indenizações e serviço; cobre despesas médicas e hospitalares relacionadas a eventos súbitos durante o período de viagem; reembolso no caso de cancelamento da viagem por motivo de doença, perda de algum familiar... E tem agregado um grande leque de serviços de assistência durante o período da viagem, como orientação em caso de perda de bagagem e documentos e até assessoria jurídica.

Em termos nominais, sem descontar a inflação, o volume de negócios no período deste ano é três vezes maior do que o comercializado no primeiro bimestre de 2021: uma alta de 200%. Em valores reais, o crescimento chega a 172%.

Segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), que representa as empresas do ramo, o segmento de seguros viagem foi o que mais cresceu entre todos os que comercializam planos de risco para pessoas. Apenas como comparação, o segundo lugar entre os segmentos com maior crescimento no período ficou com o seguro para doenças graves/terminais, que teve alta de apenas 25%, em termos nominais. Os seguros de vida individuais aparecem em terceiro lugar, com alta de 24%.

Fonte: Jornal Extra

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